segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Monopólio de Cristo.



Em Marcos 9.38-41, João proíbe um homem que expulsava demônios em nome de Cristo, pelo simples fato de não fazer parte do grupo apostólico. Esta passagem me traz a mente um episódio que vivi a poucos dias, em que pude presenciar a intolerância e exclusivismo religioso.

Na teologia de João, somente o grupo dele estava com a verdade. O homem estava fazendo algo bom, expulsando demônios; e da manei
ra correta, em nome de Cristo; com resultados positivos, socorrendo um necessitado. Contudo, mesmo assim, João o proíbe.

Da mesma forma, muitos segmentos religiosos tem a pretensão de serem os únicos capazes de servir a Deus. Pensam e chegam ao absurdo de pregarem com altivez como se fossem os únicos seguidores fiéis de Jesus e batem no peito com arrogância, como se fossem os únicos salvos.

Muitos acreditam e falam como se Deus fosse um “patrimônio” exclusivo de sua denominação. Agem com soberba e desprezam todos quantos não aderem a sua corrente sectária.

Esse ensino intolerante e exclusivista está em desacordo com os ensinos do Mestre Jesus, o Senhor da igreja. Na verdade, muitas pessoas que não faziam parte dos doze demostraram algumas vezes, uma fé mais robusta em Jesus do que eles (7:28,29; 11.6; 14.14,15; 15.24-46; Só em Marcos).

A lição de Jesus é: não podemos ter a pretensão de julgar os outros nem de considerar-nos os únicos seguidores de Cristo, pelo fato de essas pessoas não estarem no mesmo local de culto que nós. A grande lição é AMOR.

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