quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um Outro Senhor.

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Em um mundo governado pelo maior senhor dos homens (falo como carne), Mamom – o dinheiro, o amor aos bens -, ir contra o sistema que a nós é imposto é um perigo que poucos querem enfrentar. Mamom, o grande inimigo de Deus.
Poder, bens, egocentrismo, comodismo e mais poder são os princípios do
capetalismo
capitalismo e, consequentemente, os princípios do mundo.
As pessoas se tornaram amantes do dinheiro. Tornaram-se dependentes e viciadas dessa droga. Droga essa que deteriorou o homem; mata os neurônios, os sentidos, o raciocínio e o pensar. É uma droga tão forte que leva o homem as piores atrocidades e violências. Leva o homem a desordem, ao genocídio, ao desprezo, e até mesmo a violência familiar. Pais morrem sufocados pelas mãos dos filhos. As maiores atrocidades cometidas pelo amor a um misero pedaço de papel.
É mais fácil que entre um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus.  Isso não quer dizer que os ricos (materialmente falando) não serão salvos; mas quão difícil será a esses, amantes do dinheiro, escravos de Mamom.
Então você deve estar pensando: “Ah! To tranquilo; eu não amo o dinheiro”, ou “Afinal, eu sou mesmo é pobre”… Em verdade, não é a riqueza em si que leva o homem a perdição, mas sim o amor a ela. E não se engane, é muito provável que você esteja nessa situação.
Talvez você só comece a ver isso se fizer, por exemplo, como John Stott, que se fez de mendigo, deixou de lado seus bens e passou um dia na rua, como eles, sem nada. Entendendo como é viver n periferia do mundo de Mamom.
Quando você vê um pedinte, qual das duas opções você melhor se identifica:
01. Dá a ele uma ajuda, que parece pouca, mas oferece mesmo assim; ou
02. Fecha a cara e fingi que nada viu, nada ouviu; mesmo podendo ajudar.
Se você respondeu a segunda, cuidado, há algo em você que está te levando por um caminho largo. Se você respondeu a primeira, não se sinta melhor. Que ajuda é essa? Jogar uma moeda virar as costas e ir embora? Você pode dar a ele um pouco, mas como homem de caráter você deveria dar a ele mais que isso. Dar amor, dar suporte, dar entendimento, e oferecer a ele uma palavra de “boas novas”. Ou não conheces a verdadeira religião?
Esse amor a Mamom te torna um egocêntrico. Você começa a valorizar mais o fim do que o meio. Valoriza mais o “final feliz” (se é que há final feliz para esses) do que toda a história. Observe-se!
É isso que têm levado as pessoas a buscarem o emprego mais bem remunerado. Têm levado-as a esquecerem sua vocação e amarem aquilo que em primeiro lugar irá encher seus bolsos. Levado-as a esquecer o próximo, a esquecer sua própria família, a esquecer do verdadeiro Senhor.
Se você acha que o que realmente importa é trabalhar muito, como um escravo, e por vezes literalmente; para ter muito dinheiro e no final de sua vida ter a melhor das aposentadorias… Tudo bem, pense assim. Mas a quem você vai estar dando mais valor? Ao próximo ou a si mesmo? Talvez nem um, nem outro. Mas sim a Mamom.
Esse nos faz esquecer de nós mesmos. Nos faz esquecer daquilo que gostamos de verdade. Do nosso caráter. E então nos tornamos uma grande mancha negra, uma ferida; sem vontades, sem sentidos, com um objetivo somente.
O amor a Mamom está mais presente do que você pode imaginar. Aquele que ama a Mamom, nada ama. Quem ama a Mamom, odeia a Deus. Consegue imaginar o porque de algo tão sério?
Comece a renunciar a si, ao homem, e a aceitar o Deus do impossível.

Fonte: Achando Graça , por The Comedian

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